Melatonina 3mg 30 CápsulasCód. DE003801-6



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Descrição

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Composição

Cada cápsula pode conter:

3, 5 ou 10mg de acordo com a receita médica.


 

Informação Técnica:

O ritmo circadiano é a maneira pela qual nosso organismo se adapta à duração do período claro (dia) e do período escuro (noite), de forma a sincronizar as funções fisiológicas e metabólicas pelo período de um dia (aproximadamente 24 horas). Dentre os eventos coordenados pelo ritmo circadiano estão o ciclo sono-vigília, o funcionamento dos sistemas imunológico, neuroendócrino e cardiovascular (pressão arterial), regulação dos estados de humor, balanço energético e controle das atividades sexuais e de reprodução.

A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal,
sintetizada a partir do aminoácido triptofano durante a noite e sob baixas condições de luminosidade, regulada pelo núcleo para-ventricular (NPV) do hipotálamo através de estímulos noradrenérgicos. É responsável por sinalizar o início da noite e sua duração e desencadear uma cascata de efeitos fisiológicos para preparar o organismo para o repouso.

Alterações crônicas do ritmo circadiano podem afetar seriamente a saúde, de forma que a redução dos níveis de melatonina pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças e condições crônicas, como câncer, doenças cardiovasculares e reprodutivas, problemas gastrintestinais e digestivos, diabetes, obesidade e depressão, além de alterações na qualidade do sono. 

Fisiologicamente, a produção de melatonina reduz com o avanço da idade e a síntese e secreção deste hormônio também podem estar diminuídas em decorrência de algumas condições patológicas ou ainda por fatores externos como iluminação noturna, uso de equipamentos eletrônicos e mudanças de fuso-horário. 

A literatura demonstrou, por exemplo, que a presença de luz em trabalhadores com turno à noite, reduz a produção endógena de melatonina e altera sua cinética, com consequências para o organismo, incluindo maior risco e ocorrência de câncer de mama em enfermeiras que trabalhavam em turnos noturnos por um longo período.

Além disso, exposição à luz azul de baixa intensidade diretamente antes de dormir através de dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pode ter sérias implicações na qualidade e duração do sono. A leitura de um e-book através de um dispositivo eletrônico emissor de luz azul no momento de dormir, em comparação a um livro impresso, aumentou o tempo de latência para o sono em adultos em pelo menos 10 minutos e alterou o perfil de produção e secreção de melatonina com até 1,5 h de atraso, resultando em perturbações no ritmo circadiano. 

Embora o efeito mais conhecido da melatonina esteja associado à indução do sono, a presença de receptores para esta molécula em diversos órgãos, como os do trato gastrintestinal (TGI), vasos sanguíneos, rins, placenta e até mesmo a pele, que podem também sintetizar o hormônio localmente, sugere que suas ações podem ser estendidas à regulação dos mais diversos processos biológicos internos.  

Mais recentemente ainda, tem sido demonstrado que a melatonina pode exercer efeitos moduladores sobre a resposta imune por meio de suas ações antioxidantes, anti-inflamatórias e antiapoptóticas.

Após revisar dados de 162 ensaios clínicos, pesquisadores brasileiros concluíram que a melatonina, substância popularmente conhecida como o "hormônio do sono", pode proteger o coração contra arritmias, doença arterial coronariana, hipertensão e outros distúrbios cardiovasculares. As conclusões foram divulgadas no International Journal of Molecular Sciences. O trabalho teve apoio da FAPESP e a participação de cientistas das universidades de São Paulo (USP) e Anhembi Morumbi.

A ação do hormônio sobre a pressão arterial e a frequência cardíaca se dá tanto de maneira periférica nos vasos e no coração, como de modo central no hipotálamo e em outras estruturas do sistema nervoso central. Estudos mostraram o efeito do hormônio até mesmo sobre as mitocôndrias das células, importantes na regulação do sistema cardiovascular", diz José Cipolla-Netto, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e autor principal do artigo.


 

Efeitos colaterais:

A melatonina é uma substância com baixa incidência de efeitos colaterais. Quando estes ocorrem, a causa habitualmente é a utilização de doses elevadas (acima de 3 mg) ou pela presença de substâncias ocultas na fórmula.

Entre os efeitos colaterais mais relatados podemos citar: dor de cabeça, sono fragmentado, aumento da incidência de pesadelo, tontura, náuseas, sensação de estar dopado, sonolência durante o dia e elevação dos níveis do hormônio prolactina.

Modo de usar:

Tomar 1 (uma) cápsula à noite, de acordo com a prescrição médica, somente no instante que for dormir. Na indução e melhora do sono, todas as luzes do quarto deverão estar totalmente apagadas.






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